Seres HUMANOS de raciocinio lógicos ou não, de memórias curtas ou nobres comentem o que voces acharam desta comédia ... Rel? Fictícia? ou Onde estar a Filosofia ?
14/12/2012 19h04 - Atualizado em 14/12/2012 19h05
'EUA fingem que ataque é um caso policial e não político', diz especialista
Para professor da UFRJ, tiroreio em escolas é um fenômeno social.
Facilidade no acesso a armas automáticas facilita ação dos atiradores.
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(Foto: Michelle McLoughlin/Reuters)
“Não podemos adivinhar onde uma pessoa profundamente frustrada e magoada vai cometer um crime de massa, mas por análise estatística podemos perceber que nos EUA a escola é o alvo principal e precisa ser protegida”, indica o professor do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS/UFRJ), Francisco Carlos Teixeira da Silva, em entrevista à Globo News.
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Segundo ele, “o estado americano finge que é caso policial e não de políticas públicas”.“Quando um fato social se repete muitas vezes com o mesmo contorno não pode ser tratado como um caso isolado. Este caso precisa sair da esfera policial e ir para a esfera política. É um fenômeno social que deve ser tratado com políticas públicas.”
O professor indica que o melhor forma de evitar estes ataques é limitar o acesso às armas automáticas. Segundo ele, a cultura americana misturou uma noção deturpada de liberdade e de virilidade (a maioria dos atiradores são jovens do sexo masculino) em torno desses crimes massivos que são cometidos.
Langeani afirmou que a legislação brasileira é mais rigorosa no controle de armas do que a dos Estados Unidos. O coordenador lembrou do ataque na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio, no ano passado, quando um atirador matou 12 alunos e feriu outros 10 antes de ser morto. “A legislação brasileira é positiva na questão de estabelecer uma exigência de um atestado psicológico para quem quer comprar arma ou andar armado. Quando foi renovar o certificado de registro a cada três anos tem que apresentar todos os requisitos novamente. Muitas pessoas desenvolver distúrbio psicológico com o tempo.”
Ele destacou ainda que esta semana um projeto de lei foi apresentado na Câmara dos Deputados propondo uma mudança no Estatuto do Desarmamento para a implantação de chips nas armas fabricadas no país e nas importadas. “Isso vai facilitar o rastreamento das armas, identificar e incriminar as pessoas pelos desvios e dificultar a supressão da numeração”, destaca. O projeto tramita em caráter conclusivo e será ainda analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
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